É indiscutível que ter um imóvel próprio é um grande sonho de todo brasileiro.
Mas nem todos têm condições próprias para arcar com esse investimento, e por conta disso, continuam adiando essa compra.
Aliás, muitas pessoas estão decididas a comprar um imóvel somente se puderem contar com um bom financiamento. Ao menos é o que aponta o estudo realizado pela MindMinners, onde 60% dos entrevistados deram esse tipo de afirmação.
Se você partilha da mesma opinião, já sabe quais são os tipos de financiamento de imóvel disponíveis no mercado? Nós vamos te apresentar um por um, assim, você pode escolher aquele mais indicado para o que você busca.
Vem descobrir conosco!
Como funciona um financiamento imobiliário?
O financiamento é, de maneira simples, uma forma de pegar dinheiro emprestado de uma instituição financeira.
Normalmente, o processo é bem parecido: o interessado paga um valor de entrada, empresta o restante do valor do imóvel, e paga parcelado. Esse pagamento contém juros, e pode durar períodos que, em alguns casos, chegam aos 35 anos.
No entanto, embora aparente ser um processo simples, o financiamento de imóvel conta com diversos pormenores e variáveis para a concessão do crédito.
Entre esses detalhes, entram questões como: o valor a ser financiado; a renda do comprador; o tipo de imóvel; quantia e valores das parcelas, e etc.
O valor que pode ser financiado depende bastante do quanto é entregue como entrada – por exemplo, imóveis na planta costumam aceitar financiamentos de valores maiores do que imóveis usados.
Outro ponto que faz dessa negociação bem particular é a variação nas taxas de juros, que varia bastante de uma instituição financeira para outra. Por isso, é importante saber como se dá a construção dos valores de um financiamento.
Quanto pagar num financiamento?
Basicamente, são 3 itens que compõe os valores a serem pagos nas parcelas de um financiamento de imóvel:
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Taxa de Juros
A taxa de juros é um valor cobrado pela instituição financeira para “compensar” o período em que ficará sem o dinheiro que emprestou.
Vale lembrar que esse valor pode variar de acordo com uma série de fatores, como a probabilidade de não receber. Assim, levando em consideração o valor do imóvel, do financiamento, renda familiar, idade e histórico de dívidas, as taxas podem ser maiores ou menores.
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Amortização
A parte do valor da prestação que tem como função eliminar a dívida do empréstimo em si é chamada de amortização – isso porque boa parte do montante pago é equivalente aos juros cobrados pela instituição financeira.
A amortização é considerada bem importante, visto que há modalidades diferentes de financiamento por conta dela – como veremos mais adiante.
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Taxas Adicionais
Ainda há a possibilidade de serem cobradas outras taxas por parte dos bancos, como é o caso de: custo administrativo de operações financeiras, seguro para o comprador, etc.
Esses valores também variam de acordo com cada instituição financeira, que tem seus pacotes de serviços oferecidos diferentes uns dos outros.
Taxa Selic e o financiamento de imóvel
Para compreender plenamente o que influencia os financiamentos, e consequentemente, faz de cada um deles mais adequado a um perfil ou outro, precisamos falar também sobre a importância da taxa Selic.
Podemos dizer que a Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), também conhecida como taxa básica de juros, é um índice que serve como guia para as taxas cobradas nos bancos brasileiros.
A cada 45 dias é realizada uma reunião no Copom (Comitê de Política Monetária), onde são definidos os valores que a taxa básica de juros terá. Esse valor estipulado é chamado de Taxa Selic Meta.
Quando há queda na taxa Selic, é comum que a economia seja aquecida, por conta do aumento no consumo. Isso ocorre porque o crédito se torna mais fácil de ser adquirido, o que inclui os financiamentos, cujos juros diminuem junto da taxa básica.
Recentemente, a taxa básica de juros foi reduzida pela sétima vez consecutiva, sendo o terceiro somente neste ano. Dessa forma, a Selic atingiu o nível mais baixo de sua série histórica, desde 1996, chegando a 3% ao ano. Para efeitos de comparação, no mesmo período do ano passado, ela estava em 6,5% anuais, valor que estava congelado desde Maio de 2018.
Por tudo isso, diversos especialistas apontam que este é o momento ideal para investir no mercado imobiliário, uma vez que os juros cada vez mais baixos tendem a contribuir com a retomada do setor, facilitando a compra de imóveis.
Tipos de financiamento de imóvel
Agora, nós podemos falar um pouco sobre cada um dos tipos de financiamento de imóvel disponíveis aqui no Brasil.
Vale lembrar que eles são divididos de duas maneiras: de acordo com os tipos de operação financeira, e à partir das formas de amortização da dívida.
Assim sendo, de acordo com o tipo de operação financeira, os tipos de empréstimo são:
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
Esse tipo de financiamento foi criado pelo Governo Federal, utilizando como garantia os recursos disponíveis no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Caderneta de Poupança e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). A maioria dos financiamentos realizados no país se enquadram nesta modalidade, regida pela Lei 4.380, de 21 de Agosto de 1964.
Aqui, os imóveis financiados não podem ter valor superior a R$1,5 milhão, e o financiamento não pode ser superior a 80% do montante total.
Outro requisito é que o imóvel deve ser residencial, urbano e localizado na mesma região em que o interessado já reside ou trabalha.
A taxa de juros máxima para esse financiamento é de 12% ao ano, com o prazo total podendo atingir 35 anos de duração.
Quem optar por esse tipo de financiamento conta com 50% de desconto no registro do imóvel – desde que seja sua primeira compra.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
Também criada pelo Governo Federal, essa modalidade nasceu com o objetivo de cobrir todos os casos que não se enquadram no SFH.
Ou seja, vale para imóveis com valores superiores a R$1,5 milhão, que se destinem a outras finalidades que não a residencial, ou que se encontrem em perímetro rural.
O prazo para pagamento é o mesmo, 35 anos. Há variações no valor total do financiamento, que pode chegar a 90% em alguns casos, e as taxas de juros, que são maiores.
É importante lembrar que diferente do caso anterior, os fundos que garantem o SFI vêm de investidores, bancos e financeiras – e não do FGTS.
Financiamento com Construtoras
Outra possibilidade é o financiamento realizado direto com as construtoras. Uma vantagem dessa modalidade é a maior flexibilidade de negociação – não há limite sobre valor a ser financiado, renda ou juros.
Por outro lado, existem alguns riscos para os compradores neste tipo de financiamento.
As construtoras realizam o financiamento com um banco, o que faz o imóvel fica hipotecado à ele. Ou seja: se a empresa deixar alguma dívida com essa instituição financeira, por qualquer motivo (falência, por exemplo), seu imóvel pode ser tomado.
Para se proteger desse risco, o comprador pode obter em qualquer cartório uma certidão de ônus reais. Dessa forma, caso o banco queira seu imóvel como pagamento da dívida com a construtora, a certidão funciona como comprovante.
Então vale conhecer bem o tipo de construtora com o qual você pretende lidar. Nesses momentos, ainda que não seja para o caso do financiamento, é importante contar com uma empresa idônea, que conta com experiência de mercado e um histórico de bons serviços prestados, como é o caso da Construtora Planeta. São mais de 20 anos de uma história de respeito aos clientes e muito profissionalismo – sempre aliados à qualidade, que é outra característica fundamental da empresa.
Tipos de financiamentos: de acordo com a amortização
Conforme mencionamos, outra forma de dividir os tipos de financiamento é de acordo com a forma de amortização da dívida. Seguem abaixo as três modalidades existentes neste segmento:
Sistema de Amortização Constante (SAC)
Neste tipo de financiamento, o valor da amortização será sempre o mesmo. No entanto, conforme a dívida total vai diminuindo, também diminuem os juros de cada prestação, uma vez que seu valor é calculado sobre a dívida total.
Porém, essa modalidade é passível de correções monetárias, que podem ser pré-fixadas ou pós-fixadas. No primeiro caso, ela é determinada logo no momento da assinatura e concretização do contrato. No segundo caso, ela é feita com base em um indexador de mercado (geralmente, a Taxa Referencial, que varia conforme a situação econômica do País).
É bastante comum por oferecer mais segurança em potenciais imprevistos, como pode ser o caso da queda da renda familiar.
Sistema Price
Também conhecido como Sistema Francês de Amortização (SFA), o Price é um dos modelos mais utilizados no mundo todo.
Precisou ser corrigida e adaptada para a realidade do mercado financeiro do Brasil, por conta de nossos juros altos e grande inflação.
Originalmente, as prestações são fixas, com juros decrescentes e amortização crescente. Dessa forma, durante as primeiras prestações a maior parte do valor é destinado ao pagamento dos juros, e conforme o passar do tempo, os juros vão caindo – por serem calculados sobre o total da dívida. Logo, a amortização passa a ser responsável pela maior parte do montante da prestação, que não muda.
No Brasil, as parcelas não são fixas, e variam de acordo com a inflação, de acordo com a Taxa Referencial.
Há de se tomar cuidado aqui, uma vez que as parcelas tendem a comprometer uma porcentagem cada vez maior de sua renda, por conta de não se reajustarem na mesma proporção.
Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
Essa opção busca combinar as duas anteriores: as prestações são crescentes até certo ponto, onde começam a diminuir. Isso porque as amortizações são crescentes, e os juros, por consequência, diminuem.
O reajuste das prestações também é atrelado à Taxa Referencial.
A vantagem é poder contar com um alívio financeiro na parte final do pagamento deste financiamento, o que diminui o risco de inadimplência.
Novidades da Caixa Econômica para Financiamento de imóvel
No início do mês de abril, a Caixa Econômica Federal (CEF) apresentou algumas novidades que dizem respeito diretamente a quem se interessa por um financiamento de imóvel.
O grande anúncio é que os contratos para financiamento de imóveis novos realizados à partir do dia 13 do mesmo mês, contarão com 6 meses de carência. Ou seja, os usuários poderão utilizar um período de até meio ano para começarem a pagar seu financiamento – o que deve ser um grande respiro, especialmente por conta da crise financeira que atinge o país, devido ao Coronavírus.
Também foram apresentadas outras medidas importantes, como:
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Clientes com pagamento em dia, ou com até duas parcelas em atraso, poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias;
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Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações;
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Pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes com pagamento em dia, ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra, para os clientes que utilizam o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Agora que você já se decidiu por qual tipo de financiamento mais se adequa às suas necessidades, só falta escolher o imóvel onde você quer passar os melhores momentos da sua vida.
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Aproveita e vem bater um papo conosco. Quem sabe a gente não faz virar realidade aquele seu antigo desejo de uma vida digna dos sonhos, não é?
Perspectivas ilustradas. Imagens meramente ilustrativas sujeitas a alteração sem aviso prévio. Equipamentos e acabamentos conforme memorial descritivo, anexo ao compromisso de compra e venda.