Pesquisa ABRAINC-Brain compradores de imóveis seguiriam com o negócio mesmo com aumento de juros

Dicas

Na última reunião do Copom, realizada em março, foi definido o aumento da taxa Selic para 11,75% a.a. Sendo o financiamento imobiliário SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) um dos grandes impulsionadores do mercado imobiliário, o aumento representa um ponto de atenção para o setor.

No ano de 2021, foi divulgado um novo recorde (R$ 205 bi) na contratação de financiamentos imobiliários, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), e os Indicadores ABRAINC-Fipe também registraram recorde histórico em relação a vendas e lançamentos.

Para o mercado de Médio e Alto Padrão deve haver um aumento nas taxas, porém a magnitude desse aumento tem sido bem menor do que a elevação da Selic. Enquanto a Selic subiu 8,75% de jan./21 a jan./22, as taxas médias de financiamento habitacional subiram apenas 1,95%. Em função do teto para remuneração da poupança (0,5% a.m.), espera-se que a elevação das taxas de financiamento seja ainda menor.

A Abecip estima para 2022 termos um ritmo de contratações de crédito similar ao ano de 2021. A expectativa da entidade é que 2022 seja o segundo ano com maior volume de contratações da história.

Realizada pela Brain em 2021, uma pesquisa sobre a jornada de compra de imóveis, com mais de 800 pessoas que adquiriram um imóvel no ano passado, aponta que 69% desses compradores manteriam o negócio se a taxa de juros aumentasse 0,5% e 65% dos entrevistados continuariam com a aquisição, caso a taxa aumentasse 1,5%.

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Perspectivas ilustradas. Imagens meramente ilustrativas sujeitas a alteração sem aviso prévio. Equipamentos e acabamentos conforme memorial descritivo, anexo ao compromisso de compra e venda.